Os sete mergulhos de Naamã


"Então, Naamã desceu até o rio Jordão e mergulhou sete vezes, como Eliseu tinha dito. E ficou completamente curado. A sua carne ficou firme e sadia como a de uma criança." (2 Reis 5:14)



Quem foi Naamã?

Namaã era o comandante do exército da Síria, um homem respeitado e estimado pelo rei, um soldado muito valente, porém estava com uma terrível doença, a lepra. E após ser instruído por uma menina israelita, escrava de sua mulher, a procurar pelo profeta Eliseu para ser curado, foi até o rei que lhe entregou uma carta ordenado ao profeta que o curasse (V.6).




Por ocupar uma posição de destaque, Namaã pensou que seria recepcionado com honra, receberia orações que o curaria instantaneamente, sem qualquer esforço, no entanto, o profeta Eliseu, se quer o recebeu, mandou que seu empregado saísse e dissesse a ele que mergulhasse sete vezes no rio Jordão que ficaria curado.



Todavia, Namaã era orgulhoso, seu status o fazia acreditar que era importante demais para ser mal recebido e ainda ter que submeter-se a tal sacrifício, já que haviam rios melhores que o Jordão para poder se lavar. Indignado, resistiu cumprir a ordem do profeta, até que, aconselhado por seus empregados, concordou em mergulhar. E após o sétimo mergulho, emergiu completamente curado.




O que podemos refletir com a história de Namaã?

A resistência em obedecer a Deus postergam as bênçãos. O orgulho e a rigidez de Namaã em cumprir o que lhe foi determinado quase o impediu de viver o milagre. Qual o motivo ou situação que está te impedindo de seguir as determinações do Senhor? Será essa a razão pela qual ainda não viveu o milagre?




Além disso, há também o desânimo pelas tentativas frustradas, as quais fazem surgir intensa vontade de desistir na metade do caminho. O fato é que nós planejamos, mas quem decide é o Senhor. O tempo dele é completamente diferente do nosso, o que para nós pode parecer demorado, para Deus é apenas o curso normal do processo. 




Desse modo, retire seu olhar do que ficou para trás, de focar em tudo que não fluiu, no que se perdeu, você não mora no passado, então viva o presente e mire sua visão para o porvir. Lembre-se da mulher de Ló, que apegada ao que deixou, descumpriu a ordem do Senhor e transformou-se numa estátua de sal (Gênesis 19:26). É exatamente assim que ficamos quando nos apegamos as frustrações passadas: paralisados como estátuas.




Ademais, às vezes, é na espera que somos transformados, moldados e restaurados para quando recebermos a tão sonhada bênção não venhamos nos afastar do Senhor. Por isso, se neste momento, você leitor, sente-se desanimado, entristecido, sem perspectivas e pensa em desistir, imagine o que teria acontecido a Namaã se ele tivesse desistido no sexto mergulho. Agora, reflita na sua vida: vai desistir? E se esse for o seu sétimo mergulho?


Portanto, não pare de lutar porque está difícil, não desista porque sente-se cansado, mergulhe quantas vezes forem necessário até emergir para a vitória. A qualquer momento pode ser seu último mergulho. Que nosso Senhor Jesus Cristo te fortaleça, dê ânimo e vigor para prosseguir. Deus te abençoe!


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