Mão de Cristo presa na cruz

Os cravos que feriram as mãos de Cristo eram nossos, não dEle. Então, Ele poderia ter resistido, poderia ter fugido, mas não o fez. Ele escolheu não resistir. Ele escolheu fazer a vontade do Pai. Ele escolheu você!


Ele viu a lista  Jesus (Max Lucado)

[...] suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. 

Hebreus 12:2  

VENHA COMIGO AO MONTE CALVÁRIO. VEJA OS SOLDADOS EMPURRAREM o Carpinteiro ao chão e estenderem seus braços contra as vigas. Um pressiona o joelho contra o antebraço e um cravo em uma de suas mãos. Jesus vira o rosto na direção do cravo no momento em que o soldado levanta o martelo para fincá-lo. Jesus não poderia tê-lo detido? Flexionando o bíceps, cerrando o punho, ele poderia ter resistido. Não foi esta mesma mão que acalmou o mar? Chamou os mortos? Mas o punho não se fecha... e o momento não é interrompido. 


O martelo soa, a pele rasga e o sangue começa a pingar, e depois a correr. Em seguida, surgem as perguntas. Por quê? Por que Jesus não resistiu? "Porque ele nos amou", respondemos. Esta é uma verdade, uma maravilhosa verdade, mas — perdoe-me — uma verdade parcial. Ele tinha mais razões. Ele viu algo que o fez permanecer ah. Enquanto o soldado pressionava seu braço, Jesus virou a cabeça para o lado e, com o rosto apoiado no madeiro, ele viu: Um martelo? Sim. Um cravo? Sim. A mão do soldado? Sim. Mas ele viu algo mais. Entre sua mão e o madeiro havia uma lista. Uma longa lista. Uma lista de nossos erros: nossas concupiscências e mentiras, momentos de ganância e anos perdulários. Uma lista de nossos pecados. As más decisões do ano passado. As más atitudes da semana passada. Lá, em plena luz do dia para que todo o céu pudesse ver, estava uma lista de seus erros. 


Ele viu a lista! Sabia que o preço daqueles pecados era a morte. Sabia que a fonte daqueles pecados era você e, uma vez que não poderia suportar a eternidade sem você, ele escolheu os cravos. 

(Trecho do livro “Ele escolheu os cravos” de Max Lucado, citado no livro 3:16 – A mensagem de Deus para a vida eterna, p. 163-164)


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